O meu processo de alfabetização
Oi, tudo bem? Aqui estarei falando
sobre o meu processo de alfabetização quando criança, com a ajuda de memórias
(lembranças) de alguns familiares.
Antigamente os anos iniciais eram chamados de Jardim 1, Jardim 2 e Prontidão, após passar por estes três, eu ingressei na alfabetização.
Antigamente os anos iniciais eram chamados de Jardim 1, Jardim 2 e Prontidão, após passar por estes três, eu ingressei na alfabetização.
Em 2004, com 6 anos, passei pelo
processo de alfabetização, lembro-me que a minha professora alfabetizadora
utilizou o método silábico para me alfabetizar, método este que de acordo com
Onaide Mendonça (2011, p.28) é de origem sintética, “pois partem da unidade
menor rumo à maior, isto é, apresentam a letra, depois unindo letras se obtém a
sílaba, unindo sílabas compõem-se palavras, unindo palavras formam-se sentenças
e juntando sentenças formam-se textos. Há um percurso que caminha da menor
unidade (letra) para a maior (texto)”, a professora colocava o alfabeto no
quadro destacando e separando as vogais e as consoantes, e em seguida dava
inicio a apresentação das conhecidas famílias silábicas, depois vieram a
apresentação de palavras inteiras, e por fim, dos textos, organizando sempre a
sala, com as cadeiras lado a lado ou em fileiras, o que é uma comum
característica da concepção tradicionalista. As atividades aplicadas por ela
eram sempre de acordo com a família silábica de uma determinada consoante, a
qual foi estudada na aula de um determinado dia, atividades as quais não me
estimulavam a refletir e ir mais além, trabalhando somente com a repetição e a
minha memorização.
No entanto, o que é inesquecível para
mim, são os modos os quais ela tratava seus alunos, era uma professora
carinhosa, atenciosa. Mas, que seguia um padrão tradicionalista, imposto pelo
sistema de ensino ao qual ainda estamos inseridos.
Um momento que me recordo, é o dia da
minha formatura de alfabetização, os meus pais estavam muito felizes, pois,
para eles, me verem ali lendo e escrevendo na frente de todos foi motivo de muito
orgulho.
Momentos semelhantes a estes que
citei, de descontração, de brincadeiras, eram os que eu mais gostava na escola,
as festinhas de datas comemorativas, em que as crianças de todas as idades
interagiam uma com as outras, e assim, saiam de dentro dos ambientes restritos,
que as impediam de se comunicarem, as conhecidas e tradicionais salas de aula.
E sobre a minha aprendizagem no
processo de alfabetização segundo os meus familiares, eu não tive dificuldades
para “aprender” a ler e escrever dentro do método o qual a professora
utilizava, porém para mim as dificuldades surgiram bem depois, quando eu já
estava no ensino médio, nos momentos os quais eu precisava responder avaliações
de interpretações de textos, outras vezes de reflexão sobre os textos, em que
eu ficava perdida, pelo fato de eu não ter tido experiências com atividades
reflexivas, que me fizessem pensar, ou seja, por conta dos erros cometidos na
minha alfabetização, eu passei por dificuldades quanto à minha experiência com
leituras e atividades que exigiam reflexão.
Referência:
MENDONÇA, O. S. Percurso Histórico dos Métodos de
Alfabetização. Faculdade de Ciências e Tecnologia – Departamento de
Educação, UNESP/
Assim como a postagem de Educação Infantil, senti falta de fundamentação teórica acerca da tua trajetória na alfabetização. Quando vc fala de memorização, que método vc lembra? Fundamente.
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